Está entrando no ar o blog da disciplina de Estética e Linguagem do professor Marcio Acselrad. Fiquem a vontade, a casa é vossa. Postem, comentem, sugiram links, retweettem, etc. Nosso objetivo é discutir questões relacionadas aos temas da arte, da beleza, da feiura e da estética em geral e mostrar que estudar pode e deve ser lúdico, interativo, divertido. Sejam bem vindos.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
encerramento
Gostaria de confirmar o convite para um encerramento da disciplina na piscina dia 7 pela manhã. Espero voces lá. Venham de traje de banho, se quiserem, e tragam o que ou quem quiserem.
Abraços a todos
Marcio
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Pop Art
Experiência Estética: Um passeio pelo Museu de Arte Moderna de Nova York
Por Thais Buarque
A arte modernista oferece uma fuga. Uma viagem da representação para a abstração; deixando de retratar o que está por fora para exteriozar o interior.
Interior esse que, como toda obra de arte almeja, varia de espectador para espectador. Muito mais ambígua do que a chamada “arte figurativa” , que geralmente relacionamos ao movimento renascentista, a arte abstrata é movida pela sensação, e não tanto pela reflexão.
Ao ver essa obra de Kandinsky, sou primeiramente tomada por sensações. As cores invadem a tela, direcionando a minha atenção para todos os lados e a nenhum ao mesmo tempo.
Como o próprio artista disse, “a cor é uma forma de exercer influência direta sobre a alma”. Mesmo sem entender o que ele quis dizer com sua obra, já atribuo significações de acordo com a minha interpretação. Na verdade, o que ele quis dizer não importa nesse caso. O valor da obra está no que ela significou pra mim.
Segundo Mel Gooding, “as obras abstratas devem representar algo à mente, assim como as obras figurativas apresentam uma imagem ao olho.”
Sinto discordar, mas não creio que elas sejam antagônicas a esse ponto. Na minha concepção,
a obra abstrata é uma imagem primeiro, recebida como um todo. Henri Matisse utilizava a cor como o foco de sua pintura, e embora tenha sido rotulado como “figurativo”, a abstração era muito presente em sua obra. Quanto à condição da obra abstrata ter que representar algo à mente de alguém, também discordo. Alguém que não aprecia ou não conhece arte pode se sentir completamente indiferente a uma obra, principalmente quando não a entende. Como disse antes, o valor da obra é atribuído pelo espectador, e mesmo que a apatia já seja uma reação, não passou de sensação. Não se trata de uma reflexão profunda sobre o quadro, sobre o que ele pode significar, nada.
Influências na arte abstrata
Outro artista que teve seu pé no abstracionismo foi Picasso. O cubismo se aproxima fortemente da abstracão, pois não deixa de oferecer uma perspectiva diferente da realidade. Picasso também mostrou seu “poder” de abstração ao transformar partes de uma bicicleta em um touro, animal muito presente em suas obras e que se tornou seu símbolo. Podemos perceber uma veia publicitária em Pablito, no?
Surrealismo
Chegamos então a uma das melhores partes do passeio, ao ápice da abstração: o surrealismo. Nosso amigo de bigode empertigado nos mostra que a realidade é negociável. Inspirado no sonho e na “descoberta” do inconsciente por Freud, o surrealismo visava materializar o invisível. Um dos temas que se discute sobre a estética é a morte da arte, que, segundo alguns escritores, é assasinada pela academia! Sinto um receio (culpa) ao me referir ao surrealismo no passado, como se ele não existisse mais hoje em dia. Que absurdo! Ele está em todo lugar, desde o cinema até os video-clipes da Lady Gaga. Eu não matei nada nem ninguém, ok? Agora que desabafei, vamos ao proximo ponto: soFrida Kahlo. Antes de conhecer a história de Frida, eu achava tudo muito estranho. Uma vez, entrei rapidamente no Museu de Arte da Philadelphia, e havia uma exposição dos 100 anos da Frida. Vi de longe o quadro do veado com cabeça de Frida, não me interessei e fui embora. Isso me leva a uma questão: afinal, é o processo ou o produto que importa? A arte da Frida me comove porque me remete à sua dor, que ela pintava tão fielmente através da sublimação. Pra mim, arte é isso: tornar real o impalpável. É claro que ela se sentia ofendida quando chamada de surrealista, aquilo tudo era real pra ela! O que eles queriam dizer, que ela estava delirando? Ora! É como Freud disse a Dali: “não é o inconsciente que vejo nas suas pinturas, é o consciente.”
No livro “O Porco Filosófico”, há a história de uma curadora de museu que adorava uma obra que ela pensava ser de Henry Moore. Quando descobriu que a obra tinha sido esculpida pela natureza, a pedra perdeu seu status de arte para ela. Vemos aqui outro caso de arte pelo processo, e não pelo resultado. Aliás, seria o processo o importante ou a assinatura?
Em momentos como esse, Andy Warhol está dando gargalhadas. Nós, imbecis, que pagamos milhões de dólares (quando temos) por uma banana com sua assinatura. Que gastamos o que temos e o que não temos para possuir obras que criticam justamente o que estamos fazendo. Mas o que comprei não foi a banana. Foi Warhol! Foi justamente aquela ideia que eu queria ter tido, aqueles conceitos que eu admiro no artista, e não necessariamente no objeto que ele criou. Quero que Andy viva pra sempre, que essas ideias não permaneçam só por 15 minutos... Quero que ele continue enganando todo mundo. Algumas obras nos movem pelo que são, pela sensação que nos provoca. No caso da arte de Warhol, é o conhecimento que adquiro sobre o artista e sua obra que o agrega valor. A obra, então, não passa de um meio, uma ponte. A obra não é nada mais que a materialização de algo ausente, algo que queremos alcançar.
E então
Voltemos para a mesma questão que permeia a disciplina de Estética e Linguagem desde o começo: O QUE É ARTE? É a habilidade de retratar a realidade? A transformação do irreal em real? É sublimação, é o processo? É a assinatura?
Arte é tudo que move, que provoca uma sensação, um sentimento. Deixemos de lado as regras, a renascença. A arte mudou, e vai continuar mudando. Alguns dizem que ela já morreu, que nada mais é original. Que a arte de verdade era aquela feita pra ninguém além do próprio artista. Outros afirmam que a obra precisa ser vista por alguém para se tornar arte. Faz sentido, já que ela precisa provocar algo em alguém... Mas e a expressão do artista, não conta? Deve ter significado algo pra ele, não? Então a arte de Van Gogh não era arte quando ainda desconhecida, só recebeu esse status quando a sociedade se apropriou de suas obras?
terça-feira, 29 de novembro de 2011
celso viafora
Com voces o grande e ilustre desconhecido Celso Viáfora, que esteve em Fortaleza cantando com Aparecida Silvino.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Tá valendo!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Vídeo
Colegas,
Estou postando esse vídeo como sugestão de experiência estética. Ele se propõe a homenagear um escritor argentino do qual gosto muito chamado Jorge Luís Borges. A intenção é mostrar a cidade de Buenos Aires sob a perspectiva de Borges. É um lindo vídeo, vale a pena assistí-lo e sentí-lo.
Espero que gostem.
Marina Solon.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
questão
terça-feira, 15 de novembro de 2011
V de Vigostky
http://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-HRY
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Arte é o que a gente quer que seja?
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
o unico animal
é o único animal que passa por outro e finge que não
vê.
É o único que fala mais do que papagaio.
É o único que gosta de escargots (fora, claro, o
escargot).
É o único que acha que Deus é parecido com ele.
E é o único...
...que se veste
...que veste os outros
...que despe os outros
...que faz o que gosta escondido
...que muda de cor quando se envergonha
...que se senta e cruza as pernas
...que sabe que vai morrer
...que pensa que é eterno
...que não tem uma linguagem comum a toda espécie
...que se tosa voluntariamente
...que lucra com os ovos dos outros
...que pensa que é anfíbio e morre afogado
...que tem bichos
...que joga no bicho
...que aposta nos outros
...que compra antenas
...que se compara com os outros
O homem não é o único animal que alimenta e cuida
das suas crias, mas é o único que depois usa isso
para fazer chantagem emocional.
Não é o único que mata, mas é o único que vende a
pele.
Não é o único que mata, mas é o único que manda
matar.
E não é o único...
que voa, mas é o único que paga para isso
que constrói casa, mas é o único que precisa de
fechadura
que foge dos outros, mas é o único que chama isso
de retirada estratégia.
que trai, polui e aterroriza, mas é o único que
se justifica
que engole sapo, mas é o único que não faz isso
pelo valor nutritivo
que faz sexo, mas é o único que faz um boneco
inflamável da fêmea
que faz sexo, mas é o único que precisa de manual
de instrução.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
musica classica ou musica popular?
Chama-se Música na fronteira. O roteiro é de Carlos Acselrad. Aproveitem. E comentem...
https://rcpt.yousendit.com/1255736405/3be8ad5f75b7bd084cff72003f434744
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Experiência Estética no Centro de Fortaleza
Link do Post sobre o evento: http://grupoacidum.blogspot.com/
O feio no mundo clássico.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Narcelio Grud
Link para o video em que Narcelio Grud ensina a fazer um spray caseiro para intervenções urbanas usando como motor o ar dos pneus dos carros estacionados na rua. A pergunta que não quer calar é: até que ponto o artista pode ir para produzir sua arte? Ele tem direito de esvaziar os pneus dos carros para produzir suas obras? Quem souber a reposta, posta.
domingo, 18 de setembro de 2011
proxima aula
domingo, 11 de setembro de 2011
Músicas, trilhas sonoras, sons. Aqueles que alcançam a esfera de nossa alma e nos fazem sentir algo, nos elevando perante nós mesmos e permitindo entendimentos particulares. Em certos momentos elas nos trazem felicidade, em outros dúvidas ou um sentimento de maior tristeza ou angústia. Nos fazem crer que tudo dará certo, ou mesmo nos levam para o mais profundo abismo. Um julgamento que advém de nossa visão sem pupilas ou córneas, que aflora de nossos corações e lança a nosso corpo olhares de reprovação ou aceitação. O que mais poderia falar sobre tais notas? São belas, não importando de onde surjam. Basta compreendê-las ao seu mais profundo significado e teremos ao menos um singelo sorriso de aceitação.
Georges Gomes.
Belo
Beleza é, para mim, todo um processo em que encontro e designo algo de “belo”. É o conjunto de emoções e sensações físicas que sinto, muitas vezes em questão de segundos e denomino, a meu ver, algo que considero atraente, dotado de características que me inspiram à conquista ou apreciação. Essa “beleza” que a encontro em paisagens, em pessoas, em animais ou plantas, em tudo... em momentos de introspecção pelo qual descubro inúmeras verdades sobre mim mesmo ou pelo qual acabo por conectar o belo com um sentimento que, ao caminharem lado a lado, tornam-se essenciais para nos trazer a felicidade: o amor.
Georges Gomes.
sábado, 10 de setembro de 2011
Experiência Estética: Chico Buarque, novo CD
domingo, 4 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O SOL
domingo, 28 de agosto de 2011
Bilhete de Chico Buarque à diarista é considerado magistral
Tarefa
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Beleza para os indios pre colombianos
terça-feira, 23 de agosto de 2011
O que é beleza?
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Conhecimento
Inspirada por maravilhosa fala do mestre Rubem Alves algumas horas atras no Teatro Celina Queiroz.
sábado, 14 de maio de 2011
Está entrando no ar...
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Sejam bem vindos.